É MEXERICA, TANGERINA, BERGAMOTA OU PONKAN? SABE A DIFERENÇA?
O nome vem de Tanger, cidade do Marrocos, mas sua origem é asiática.
No Brasil a safra anual perdura o outono e o inverno.
Mais abaixo e ao final abordamos a origem, etc...
Veja as Tangerinas mais comuns comercializadas no Site dos Orgânicos.
Poncan
Esta é uma variedade das mais clássicas da tangerina e é obtida diretamente da planta
‘mãe’, Citrus reticulata. É também a mais amigável aos consumidores pois é muito
fácil de se descascar e dizem que é a mais doce entre as tangerinas.
Cravo(mexerica-cravo)
Erroneamente nomeada, por vezes, de laranja-cravo, é também uma variedade
vinda da planta Citrus reticulata. Em comparação com a ponkan, ela é um pouco
mais ácida, mas também fácil de se descascar.
Tangerina tornou-se um nome central da espécie. Vem de ‘laranja de Tânger’
(cidade ao norte do Marrocos). Mas há denominações como mandarina, palavra de
origem espanhola, e bergamota, da expressão turca beg armudi que quer dizer
“pera do príncipe”. Há até a palavra ‘vergamota’, em países que a sonoridade da
letra ‘B’ é a da letra ‘V’. No Brasil há ainda nomes como mimosa e fuxiqueira.
A origem da fruta é asiática, e desde que começou a ser domesticada pela humanidade,
foi ganhando novos territórios, deixando muitos descendentes, gerando mutações
naturais e ganhando muitos nomes.
Apesar de atualmente estar em menor número no mundo, sabia que a tangeria é a
‘mãe’ ou o ‘pai’ das laranjas? Essa história vem do cruzamento de algumas espécies
de citrus, segundo explica Bastianel.
“Isso foi comprovado com estudos recentes de sequenciamento de DNA.
Antes dos estudos, muitos pesquisadores já desconfiavam que a laranja seria então
uma espécie híbrida. E a resposta se deu com os testes de DNA”.
Agora você entendeu como distinguir as principais variedades da fruta que é a
ancestral da laranja uma das grandes dúvidas que, volta e meia, deixam as pessoas
verdadeiramente confusas – especialmente em feiras e sacolões.
Para colocar ordem na casa e explicar a diferença entre as variedades mais
comuns de tangerinas, a especialista do IAC(Institufo Agronômico)
faz uma lista(acima) das variedades mais comuns com as quais todo mundo já se
deparou nos sacolões.
Para ela, é possível dividir em 5 grupos mais comuns:
tangerinas comuns, clementinas, satsumas, mexericas e tangores.
“Trata-se um nome próprio para a fruta e nome próprio não se muda”, explica
Bastianel, que é mestre em Fitotecnia e doutora em Genética e Biologia Molecular.
E agora, uma informação para quando alguém começar um debate sobre o nome
certo das frutas em questão: aqui no Brasil, sejam elas, ponkan, mexerica, mimosa,
bergamota, tangerina-cravo, todas são tangerinas, e saíram da espécie de fruta cítrica
conhecida por biólogos por Citrus reticulata – perdoe-nos pelo biologiquês, mas,
ele é necessário, para não criar confusões.
imagem e fonte: agrosaber
TOMATE 100 DIAS PARA COLHER
TOMATE, A FRUTA MEXICANA QUE SE DISFARÇOU MUITO BEM NA SALADA
Confira a história do alimento cultivado pelos Astecas que ganhou muito destaque
no preparo de molhos da culinária contemporânea.
Seja fatiado ou em cubos, macerado em molho ou num extrato, o fato é que o tomate
se tornou um item tão apreciado na culinária que até se distanciou do grupo das frutas.
Sim, o tomate é uma fruta, mas ele não foi o único rebelde. Seus primos berinjela,
pimenta e pimentão, também são confundidos com legumes e estão mais ligados a uma salada.
Dando continuidade à série sobre a história dos alimentos, apresentamos algumas
curiosidades do bom e velho tomate.
A primeira delas é que essa fruta de origem mexicana, ou seja, foi domesticada
provavelmente pelos Astecas no território onde está o maior país da América Central.
O alimento era conhecido por tomatl, na língua asteca, virou tomate em espanhol,
palavra integrada ao português. Com a introdução da planta na Europa, especialmente
por variedades de tomates amarelos, o fruto ficou conhecido na Itália por
pomi d’oro ou pomodoro (que significa ‘maça de ouro’).
Que alimento é esse?
A introdução do tomate na Europa foi marcada por algumas confusões curiosas.
Uma delas é que o alimento ficou inicialmente conhecido como um tipo de berinjela.
Outra confusão foi relacionada à aparência do fruto do tomateiro com o da mandrágora,
planta que também pertence à família do tomate.
Como as mandrágoras estavam relacionadas a feitiçarias no folclore europeu, muitos achavam
que o tomate fosse venenoso. Até essa confusão cair por terra, levou um certo tempo até a
fruta ser introduzido à culinária, ficando inicialmente servindo como uma espécie de
ornamento para as mesas.
Para todos dos gostos
Rico em licopeno e com vitamina C, o fruto do tomateiro ganhou ao longo dos tempos
inúmeros tipos, com formas e sabores distintos. Há variedades específicas para a produção
de molhos (ketchups e extratos concentrados) nas indústrias e variedades para o consumo
in natura, como o tomate-italiano, cereja ou o sweet grape, que possui frutos pequenos e
doces, assemelhando-se a bagas de uvas.
Produção nacional
O cultivo do tomate se estende em 55,5 mil hectares pelo País e deve chegar a
4 milhões de toneladas neste ano, ou seja 4 bilhões de kilos: 19 kilos por habitante
segundo o levantamento da produção agrícolanacional feita pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
Os cinco maiores Estados produtores são São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Bahia.
São Paulo, com 1,2 milhão de toneladas, 29,3% da safra nacional; Goiás, com 976 mil
toneladas (24,8%); Minas Gerais, com 538,48 mil toneladas (13,7%); Paraná, com 220
mil toneladas (5,6%); e Bahia, com 208,2 mil toneladas (5,3%).
O tomate no mundo
A produção nacional é décima maior no mundo.
O maior produtor é a China, com 62,76 milhões de toneladas, segundo dados de 2019
da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês).
O país é seguido por Índia, com uma produção de 19,01 milhões de toneladas;
Turquia, com 12,84 milhões de toneladas; e os Estados Unidos, com 10,86 milhões de toneladas.
fonte e imagem: agrosaber
BATATA: 120 DIAS PARA COLHER
DOS ANDES PARA O MUNDO,
A BATATA É UMA DELÍCIA DE UNANIMIDADE
Confira a história por trás desse incrível alimento o qual o Brasil produz
quase 4 milhões de toneladas em três períodos de safra
A batata é o tubérculo mais famoso do mundo. Sua notoriedade não é à toa,
pois o alimento pode estar presente em todas as refeições: no café da manhã,
em pães; no almoço, em purês, caldos, cozida na carne ou mesmo frita;
pode estar nos lanches; numa sopa no jantar; e até no happy hour,
como ingrediente básico para produção de bebidas. Enfim, o alimento
é um dos mais versáteis do mundo ao lado do milho.
Não há registros precisos de sua origem, mas, ao que tudo indica o alimento
foi primeiramente cultivado pelo homem na região dos Andes.
Mais precisamente no território do Peru.
Os vestígios mais antigos conhecidos da batata datam de 8.000 a.C.
no país andino, mas é provável que a planta já tivesse sido cultivada antes
disso, se estendendo também nos territórios da Venezuela, Chile e Argentina.
Através das expedições de colonização europeia na América do Sul, a batata
foi se espalhando pelo mundo, ganhando inúmeras variedades. Entre elas
estão a asterix, doce, baraka, baroa, ágata, monalisa, inglesa e apantic.
AS TRÊS SAFRAS BRASILEIRAS
A produção brasileira é baseada na variedade inglesa, e dependendo
da região no País, a safra pode ocorrer em três períodos de safra distintos.
A principal delas no Sul e Sudeste é a 1ª safra, conhecida também como
“safra das águas”, plantada entre agosto e dezembro e colhida a partir de
novembro; a 2ª safra é chamada de cultivo “da seca”, que começa entre
janeiro e março; e o plantio da 3ª safra “de inverno”, é feito de abril a julho,
com colheita entre julho e outubro.
O país asiático é seguido pela Índia, que colheu 50,2 milhões de toneladas;
Rússia, com 22,1 milhões de toneladas; Ucrânia, com 20,3 milhões de toneladas;
e os Estados Unidos, com 19,2 milhões de toneladas.
fonte: agrosaber
Como cuidar bem da sua saúde no outono
1. Aposte em vitamina C
2. Considere até tomar um suplemento de vitamina D
3. Hidrate-se
4. Dê atenção redobrada à sua pele
5. Coma mais vegetais
6. Pratique exercícios físicos
7. Durma o suficiente
O outono é a estação de transição entre o verão e o inverno.
Queridinha de muitos e detestada por outros, a chamada
“estação das frutas” se inicia, no hemisfério sul – e, portanto,
no Brasil –, entre 20 e 21 de março, terminando em 20 ou 21 de junho,
dando espaço para o inverno chegar.
Entendendo as principais características do outono
O início da estação é marcado pelo chamado equinócio de outono,
um fenômeno astronômico em que o Sol atinge mais intensamente
as regiões próximas à linha do Equador.
Já o final da estação é marcado por evento astronômico,
o solstício de inverno.
As inúmeras mudanças ambientais do outono incluem uma queda
gradual da temperatura e redução das horas diárias de luz solar.
Por isso, durante essa estação, você vai reparar que o dia “termina”
mais cedo, exigindo algumas adaptações de cotidiano.
Como é uma estação de transição entre o verão e o inverno,
o outono no Brasil traz características das duas estações.
Isso quer dizer que você pode sentir muito frio num dia e,
no dia seguinte, muito calor – ou, eventualmente, até experimentar
ambas as sensações no mesmo dia!
As mudanças bruscas de temperatura, associadas à queda da
umidade do ar – que também é um fator típico dessa época –
podem provocar ou piorar problemas de saúde.
Gripe, resfriado, rinite, sinusite e afins são comuns nessa época.
Por isso, vale redobrar os cuidados com a saúde.
Confira algumas dicas.
Como cuidar bem da sua saúde no outono
1. Aposte em vitamina C
A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, é uma vitamina
que não pode ser produzida pelo organismo, o que a caracteriza
como uma vitamina essencial.
Ela é amplamente encontrada em alimentos como frutas e legumes,
incluindo laranja, limão, morango, kiwi, pimentão, brócolis, couve e
espinafre. Mas também é possível ingeri-la por meio de suplementação.
Uma das principais razões pelas quais as pessoas tomam suplementos
de vitamina C é aumentar a imunidade. Ela ajuda a estimular a produção
de glóbulos brancos, conhecidos como linfócitos e fagócitos, que ajudam
a proteger o organismo contra infecções.
Para prevenir as gripes e os resfriados que costumam atacar nessa
época do ano, a vitamina C é tiro e queda!
2. Considere tomar um suplemento de vitamina D
Algumas regiões do país não são tão afetadas pelas altas quedas
a temperatura durante o outono. No entanto, no sul do Brasil costuma
fazer mais frio do que no centro-oeste, norte e nordeste, levando
os gaúchos a passarem mais tempo em casa.
A maior parte da vitamina D que obtemos vem do sol. Por isso, se você
acha que não está saindo muito na rua e, talvez, não esteja obtendo
vitamina D o suficiente, considere buscar orientação médica para fazer
exames e conferir se seus níveis estão em dia.
3. Hidrate-se
Uma das melhores maneiras de fortalecer a sua imunidade é se
manter bem hidratado. A desidratação pode causar dores de cabeça
e prejudicar seu desempenho físico, concentração, humor, digestão
e função cardíaca e renal. Essas complicações podem aumentar
sua suscetibilidade a doenças.
Para evitar a desidratação, você deve beber bastante líquido diariamente.
A água é recomendada porque é livre de calorias, aditivos e açúcar.
Embora o chá e o suco também sejam hidratantes, é melhor limitar a
ingestão de suco de frutas e chá adoçado, por causa do alto teor de açúcar.
4. Dê atenção redobrada à sua pele
Se você tem pele seca, essa dica é particularmente importante.
Temperaturas mais baixas ressecam a pele e os lábios, formando rachaduras
e outros problemas indesejados.
5. Coma mais vegetais
Legumes, frutas, sementes e nozes estão repletos de nutrientes essenciais
para a saúde do nosso sistema imunológico. Esses alimentos apresentam
propriedades antioxidantes que combatem compostos instáveis chamados
radicais livres, que podem causar inflamação quando se acumulam em
níveis elevados no corpo.
Consumi-los diariamente aumenta a imunidade. Vegetais crucíferos como
a couve e o brócolis, por exemplo, ajudam na saúde do fígado, órgão que
garante o processo natural de desintoxicação do corpo.
6. Pratique exercícios físicos
Está comprovado que a prática regular de exercícios físicos aumenta a imunidade.
O exercício regular mobiliza as células T, um tipo de glóbulo branco que protege
o corpo contra infecções. Mas não exagere: exercícios muito rigorosos podem
enfraquecer o sistema imunológico, deixando você propenso a gripes e infecções
virais. Portanto, para aumentar a imunidade, mantenha a moderação.
7. Durma o suficiente
A falta de sono pode causar a ativação da resposta imune inflamatória, reduzindo
a atividade das células T no corpo. Isso pode enfraquecer seu sistema imunológico
e também a resposta a vacinas. Tente dormir de sete a oito horas por noite
e evite passar a noite em claro.
fonte: ecycle
imagem: obra Outono de Cristina Caranguejo